30 outubro 2015

Ah, o amor

Ah, o amor

Ah, o amor
duas, três, mil palavras
são tão poucas
fiz rimas
pois meu coração gritavas
por você ir
por nunca mais lhe ouvir
e você?
Só me destes razões para chorar
enquanto eu só queria amar
                                       amar
                                          e amar.
Ah, o amor
me trouxestes tantos desesperos
cigarros
que fumei em meus devaneios
e em sussurros
me declarei.

Ah, o amor
Você tinha tantos sonhos
todos tolos
mas
quem sou eu para julgaste?
Quando fostes eu quem lhe machucastes?

Ah, o amor
Nós não eramos assim tão bons,
você tão individualista e egoísta
e eu tão altruísta
pensava apenas em transbordar o amor
o amor que sentia,
sinto
transbordo
amor por você.
Ah, o amor.



Emily Bader

23 setembro 2015

Resenha: Eleanor e Park


Sinopse: Eleanor é a nova garota na cidade e ela nunca se sentiu tão sozinha. Vestida com peças de roupas que não combinam, cabelo vermelho bagunçado e uma vida caótica em casa, ela não poderia chamar mais atenção. 
Então ela se senta ao lado de Park no ônibus escolar. Quieto, cuidado e – nos olhos de Eleanor – impossivelmente descolado, Park decidiu que voar fora do radar é o melhor jeito de sobreviver na escola. Devagar, constante, com conversas até tarde da noite e uma grande quantidade de mixtapes, Eleanor e Park se apaixonam. Eles se apaixonam da mesma forma que você se apaixona pela primeira vez, quando você tem 16 anos e nada e tudo a perder. O livro se passa ao longo de um ano escolar em 1986. Engraçado, triste, chocante e verdadeiro, Eleanor & Park é uma viagem nostálgica para aqueles que nunca esqueceram seu primeiro amor.

Eleanor e Park são dois jovens que estudam no mesmo colégio e todos os dias utilizam o mesmo ônibus para ir e voltar da escola.  Park mora no mesmo bairro desde que nasceu, é filho de uma mãe coreana e puxou bem mais para o físico da mesma, sendo o único menino baixo na família. Por seus descendentes morarem desde sempre na mesma cidade, ele tem um certo nível de “respeito”, não sendo o principal alvo de zoação.  Já Eleanor é uma menina nova e estranha, têm os cabelos ruivos e cacheados, é branca e tem muitas sardas,  se veste mal e não se cuida. Foi expulsa de casa e teve que morar durante um ano na casa de estranhos, quando voltou sua mãe estava casada com um homem problemático e que ela odeia.


No ínicio do livro, Eleanor está indo para seus primeiros dias de aula e Park está reparando em como ela é estranha, acha que por ela se vestir de uma maneira bem diferente dos padrões (como utilizar uma gravata como prendedor de cabelo), quer apenas chamar atenção e ser um motivo de piada.
Todos os dias Park senta no mesmo lugar, tem um assento inteirinho para ele e tenta não chamar atenção da galera do fundo. Quando um dia Eleanor entra no ônibus e não sabe onde sentar, Park é curto e grosso e diz pra ela sentar-se ao seu lado. Durante um bom tempo eles não se falam e nem se olham, até que Park começa a perceber que, várias vezes, Eleanor está olhando para o seu colo, onde sempre se encontra um livro HQ. Ele começa a emprestar suas HQ’s e mostrar músicas para ela e desde então, tudo começa a mudar, eles já se falam e estão virando amigos, mas Eleanor nunca responde as perguntas mais pessoais que ele faz para ela.
O motivo? Acha que ele não pode aguentar tanto drama em tão pouco tempo. Ela se acha um problema, ele apenas quer desvendar a garota misteriosa. 





O livro é divido em curtos capítulos, divididos entre pensamentos e ponto de vista do lado de Eleanor e outros pelo lado de Park. É uma leitura bem fácil e rápida, você vai se apaixonar.

14 fevereiro 2015

O metrô de Nova York por Stanley Kubrick

Stanley Kubrick foi conhecido por ser um cineasta de nome em filmes como Laranja Mecênica, que com certeza, está na lista dos meus livros e filmes preferidos; 2001: Uma Odisseia no Espaço, filme temático sobre a evolução humana; e, Spartacus, um clássico do cinema de história romana.

Nós conhecemos Stanley Kubrick por um grande cineasta, roteirista e produtor de cinema, aliás, fez grandes trabalhos que marcaram a história do cinema e são lembrados até hoje. Mas, vocês sabiam que Kubrick também já ensaiou uma carreira como fotógrafo?

Aos 17 anos, em 1946, Kubrick foi chamado pela revista LOOK Magazine para fotografar o cotidiano nova-iorquino em um metrô. Naquela época as técnicas de fotografia envolviam esperar o metrô parar para que as fotos não saíssem tremidas, o que deu um trabalhão. Ele passou duas semanas para fazer o trabalho fotográfico e que vocês podem conferir abaixo:










Esse foi o ensaio fotográfico em que Kubrick conseguiu vender sua fotografia, logo depois disso, ele começou estudar assiduamente e trabalhar com a revista LOOK Magazine, na qual permaneceu durante 4 anos (1946-1950). 

Para um jovem de 17 anos, Kubrick se reinventou através de uma lente fotográfica e aflorou seu lado perfeccionista para o cinema. Através dos seus ricos ensaios fotográficos, da pra ter uma ideia da genialidade. O ritmo do seu olhar absorvia o mais alto grau da "performance teatral" no cotidiano.

Alguns dos seus seguintes trabalhos:





Escrito por: Julia.

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